quinta-feira, 30 de abril de 2020

História em Quadrinhos - Professora Roberta Christiane

   Olá, queridos alunos!
   A revisão de hoje é: História em Quadrinhos! No final da postagem tem algumas indicações de vídeos sobre o assunto.


HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Um texto narrativo com características específicas. Conheça-o!


   Ao falarmos sobre histórias em quadrinhos, lembramos daquelas fantásticas e divertidas trazidas pelos gibis, não é verdade?


   Elas compõem o quadro dos chamados textos narrativos, onde a história se passa com diferentes tipos de personagens, ocorridas em determinado local, durante certo espaço de tempo.



   Geralmente, o objetivo maior é o entretenimento com forma de divertir, causar o humor.



  Mas podem também transmitir uma informação, uma alerta à população. Como é o caso das famosas campanhas comunitárias relacionadas a riscos de doenças, ao desperdício de água, aos problemas causados pelo trânsito, entre outros.



   Elas possuem características específicas. Vamos conhecê-las?

*O diálogo entre os personagens aparece através de balões, sendo que eles variam muito de formato, como por exemplo, linhas contínuas, interrompidas (fala sussurrada), ziguezagueadas (demonstrando um grito, um som de rádio ou televisão), ou em forma de nuvem (simbolizando o pensamento dos personagens).

* Os sinais de pontuação são variados, reforçando a voz dos personagens e indicando o modo como eles revelam seus sentimentos, como raiva, espanto, alegria, tristeza.

* Há também a presença das onomatopeias, causando certa animação à história, por meio de sons produzidos por pessoas (zzz, para o sono, rrr, para o rosnado de um cão, entre outros), e por ambientes (crash, para a batida de um carro ou buuum para representar uma explosão).

*São compostas por uma linguagem verbal e uma não verbal, fazendo uma associação entre imagens e palavras, procurando facilitar o entendimento do leitor.

RECURSOS USADOS NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Conheça a estrutura da história em quadrinhos, narrativa que apresenta recursos com linguagem verbal e não-verbal.

   Como você já sabe, a história em quadrinhos faz parte do tipo textual narrativa, porém existem alguns elementos que são típicos desse gênero textual, como o uso dos balões para a construção do sentido nas falas das personagens. Assim, é importante conhecer alguns desses recursos.

Uso dos balões para a construção de sentido

       A parte do delineado e o formato dos balões possuem normas para representar a expressão desejada no momento da comunicação das personagens. Veja algumas delas a seguir.


    Balões com linhas contínuas representam uma fala comum.


    Balões com linhas curvas expressam pensamentos ou sonhos.



    Balões com curvas pontilhadas expressam sussurro.



    Balões com linha contínua e ponta em forma de raio indicam uma mensagem (fala) eletrônica.



    Balões com bordas pontiagudas expressam gritos.



    Balões com várias pontas indicam a fala simultânea de dois ou mais personagens.

    Uso de onomatopéias

         Alguns sons também possuem representações específicas nas histórias em quadrinhos. Veja a seguir.
      Trrrimm, trrrimmm
      Toque de telefone
      Smack
      Beijo
      Tic-tac
      Som do relógio
      Bum!
      Explosão
      Sniff, sniff
      Choro
      Au-au
      Latido
      Atchim
      Espirro
      Blá-blá-blá
      Conversa fiada
      Bibi
      Buzina
      Coff, coff!
      Tosse
      Fiu, fiu!
      Assovio
      Glub, glub!
      Beber algo
      Quá-quá-quá
      Risadas
      Zzzzz
      Dormir

      Fonte: https://escolakids.uol.com.br/portugues/historia-em-quadrinhos.htm

      Vídeos: https://youtu.be/ImgQ6Z9Jz8Y


      https://www.youtube.com/watch?v=pepK1IwpM6E&t=1s


      Twitter: @RobertaChristi .
      Instagram: @professorarobertachristiane .

      Bons estudos!
      Professora Roberta Christiane.
      Língua Portuguesa.

      Morde a Língua - Professora Roberta Christiane.

       
         Olá, pessoal!
         Coloquei na sala de aula virtual os vídeos da série Morde a Língua para vocês assistirem novamente e matarem a saudade dos irmãos Deíco e Ruiva, que alegraram as minhas aulas de Língua Portuguesa.


         A série mostra as gravações de vídeos para um vlog na internet sobre Língua Portuguesa. Os irmãos Deíco e Ruiva apresentam tópicos curriculares de forma criativa, com ênfase nos temas relacionados à compreensão de texto, escrita e gramática.

      Fonte:http://www.multirio.rj.gov.br/assista/index.php/s%C3%A9ries/87-morde-a-lingua

      Vídeos:

      A hora de uma estrela: gêneros textuais em jornais e revistas:

       https://youtu.be/Gtq-Byrxweg


      Ideias demais: argumentação:

      https://youtu.be/Y5kYVkdNq-Y

      Um mergulho no espelho: romance:

      https://youtu.be/TNbEMGuQLlE


      Aipim, castelinha, mandioca, macaxeira: o uso social da língua:

      https://youtu.be/onxudqM00Bs

      Super-Ruiva: quadrinhos:

      https://youtu.be/_HQJzGumoOM

      Vladimir, o sapo, e outras histórias: contos:

      https://youtu.be/fxx2Pp1DDMA

      Um vídeo sobre a nossa vida: crônica:

      https://youtu.be/xNhlVXCdE4U 

      Tinha uma irmã no meio do caminho: intertextualidade

      https://youtu.be/4N8liPadYBI

      O pulso ainda pulsa: estratégias para ler um texto:

      https://youtu.be/o4KEYu1616U

      O poeta é um fingidor: poesia:

      https://youtu.be/hULY8MZSqGE


      Twitter: @RobertaChristi .
      Instagram: @professorarobertachristiane .

      Bons estudos!
      Professora Roberta Christiane.
      Língua Portuguesa.




      quarta-feira, 29 de abril de 2020

      Como estudar pela MultiRio - Professora Roberta Christiane

         Olá queridos alunos,
         Estamos enfrentando um momento muito difícil. Infelizmente ainda estamos longe do controle dessa pandemia. O que podemos fazer? Ficar em casa para cuidar dos que amamos e continuar a estudar com o apoio dos professores e todos os recursos que a prefeitura disponibiliza. Na nossa sala de aula virtual e no meu Studygram sempre coloco todo o material da Prefeitura do Rio de Janeiro para que vocês possam manter uma rotina de estudos. Qualquer dúvida, vocês podem enviar mensagem no direct ou enviar suas dúvidas na própria sala de aula virtual da sua turma.

      Como estudar pela MultiRio
         O Material de Complementação Escolar, com vários recursos de apoio pedagógico ligados aos conteúdos curriculares dos anos de Escolaridade da Educação Básica, estão disponíveis no site da MultiRio. O livro do Material Didático Escolar também está aberto para consultas no Portal da MultiRio (www.multirio.rj.gov.br). Vale consultar abas como Multiclube, com conteúdos voltados para diferentes faixas etárias e que reúne o acervo audiovisual, jogos, publicações, reportagens e notícias; o Assista (www.multirio.rj.gov.br/assista), onde estão disponíveis conteúdos áudio visuais; as redes sociais – facebook, Instagram (@multirio_oficial) e twitter (@multirio) e no canal 546 da Net. A MultiRio, vinculada à SME, é uma produtora de conteúdos educativos em diversas mídias que trabalha junto à comunidade escolar. (Fonte: http://prefeitura.rio/educacao/aplicativo-da-sme-com-material-para-alunos-estudarem-durante-suspensao-das-aulas-ultrapassa-os-600-mil-acessos/ )
         Há também um canal da MultiRio no YouTube (https://www.youtube.com/user/MULTIRIOSME). 
      Twitter: @RobertaChristi .
      Instagram: @professorarobertachristiane .
      Bons estudos!
      Professora Roberta Christiane.
      Língua Portuguesa.

      terça-feira, 28 de abril de 2020

      Tipos textuais - Professora Roberta Christiane

      TIPOS TEXTUAIS



         Quando o professor pede que você faça uma narração, você sabe quais elementos utilizar, certo? Como você sabe que narrar significa contar uma história, então escolhe as melhores palavras para construir seu texto. A narração é um dos cinco tipos textuais que estão predefinidos na língua portuguesa. Que tal conhecer os outros tipos, começando pela própria narração?

       Narração: A principal característica de uma narração é contar uma história, seja ela verdadeira ou não. Você pode utilizar elementos como tempo, espaço e personagens para deixar sua narrativa ainda mais interessante. É o tipo textual que encontramos nos contos, crônicas, fábulas, biografias etc.
      ☺ Dissertação: Esse é o tipo de texto que você pode escrever com a intenção de convencer alguém sobre suas ideias. Ser um texto opinativo é a principal característica de uma dissertação — tipo textual encontrado nos ensaios, cartas argumentativas, dissertações-argumentativas, editoriais etc.
      ☺ Exposição: Nesse tipo de texto, a principal característica é a apresentação de informações sobre um objeto ou sobre um fato através de uma linguagem clara e concisa. Ele é encontrado nos gêneros textuais reportagem, resumo, fichamento, artigo científico, seminário etc.
      ☺ Injunção: Com o uso dos verbos no imperativo, os textos injuntivos têm como finalidade ensinar, orientar ou instruir o interlocutor. Esse tipo de texto é encontrado nos manuais de instruções, receitas culinárias, bulas, regulamentos, editais etc.
      ☺ Descrição: Os textos descritivos têm como objetivo descrever coisas, pessoas ou situações. Pode ser uma descrição objetiva ou subjetiva, sendo encontrada em textos literários, relatórios, atas, guias de viagens etc.
         Diferentemente dogêneros textuais, que são vários e adaptáveis às nossas necessidades comunicacionais, os tipos são apenas cinco e servem de suporte para essa variedade de gêneros. Os tipos estão sempre prontos para receberem os gêneros, apresentando características bem definidas, tais como vocabulário próprio, relações lógicas, tempos verbais e construções frasais.

      Fonte: https://escolakids.uol.com.br/portugues/tipos-textuais.htm

      Vídeos para aprofundar os estudos:






      Bons estudos!
      Professora Roberta Christiane.
      Língua Portuguesa.

      Como escrever um texto narrativo - Professora Roberta Christiane


      COMO ESCREVER UM TEXTO NARRATIVO?



      Dicas de redação: Saiba como escrever um texto narrativo bem interessante!

         A professora ou o professor pediu para você escrever uma narração e você ficou um pouco perdido? Calma, não precisa ficar assim, a narração é um tipo textual bastante popular, certamente o primeiro a entrar em nossas vidas, afinal de contas, toda criança adora contos de fadas e histórias recheadas de personagens e acontecimentos, elementos capazes de nos transportar para o incrível universo da literatura.
      Dicas para escrever um texto narrativo:
      1. O que é um texto narrativo? A redação narrativa é o tipo textual que tem como base um arranjo de sequência de ações, isto é, um arranjo dos fatos nos quais as personagens do enredo estão envolvidas. Essas ações são desenvolvidas em um tempo e espaço determinados, obedecendo a uma estrutura textual predeterminada;
      2. O que é preciso para escrever um bom texto narrativo? Para desenvolver um bom texto narrativo, é muito importante saber construir as personagens, afinal de contas, elas são a “cara” da narração. Para que o leitor se interesse por elas, é essencial que você crie tipos interessantes não apenas nos aspectos físicos, mas também nos aspectos psicológicos, já que esse tipo de característica interessa mais ao leitor do que ele saber que determinada personagem é ruiva, morena, alta, gorda etc. Além disso, situe seu leitor no tempo e no espaço, permita que ele tenha a sensação de que sua história é possível, ainda que ela seja uma história ficcional;
      3. Fique atento à estrutura do texto narrativo, que é a seguinte:
      ▪ Apresentação/Introdução;
      ▪ Conflitos/Desenvolvimento;
      ▪ Clímax/Ápice da história;
      ▪ Conclusão/Desfecho.
         Os três elementos básicos da narração são a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Na apresentação ou introdução, você deverá apresentar as personagens, bem como suas características físicas e psicológicas, e situar o leitor no tempo e no espaço da narrativa. No desenvolvimento, você apresentará os conflitos, ou seja, as diversas situações nas quais as personagens serão envolvidas. Essas situações caminharão para o ápice, ou clímax, que é o momento exato em que você vai, enfim, fisgar o leitor. Na conclusão teremos o desfecho para esses conflitos, momento em que você poderá mostrar soluções (ou não) para os problemas das personagens;
      4. Escolha um tipo de narrador, que pode ser de três tipos diferentes:
         Narrador-personagem: Esse tipo de narrador participa da história que ele mesmo conta e, dessa maneira, assume dois papéis, o de personagem e o de narrador. Aqui a história é contada sempre na 1ª pessoa;
         Narrador-observador: É aquele que observa, não participa da história e também não interfere nos fatos. Sua única missão é narrar na 3ª pessoa;
         Narrador-onisciente: Esse tipo de narrador sabe de tudo que acontece na história, além de saber também o que acontece nos pensamentos das personagens. A história também é contada na 3ª pessoa.
      5. Seja criativo: o texto narrativo não precisa ter compromisso com o real, ou seja, ele pode ser ficcional. Mesmo que seja a narração de um acontecimento verídico, você pode inserir elementos que deixem a história mais atraente. A criatividade é um recurso predominante na literatura e um dos principais responsáveis por manter o leitor interessado, portanto, abuse da inventividade!



      Fonte: https://escolakids.uol.com.br/portugues/como-escrever-um-texto-narrativo.htm

      Bons estudos!
      Professora Roberta Christiane.
      Língua Portuguesa.

      segunda-feira, 27 de abril de 2020

      A crônica - Professora Roberta Christiane


      CARACTERÍSTICAS DA CRÔNICA




         Por certo você, ao folhear as páginas do jornal, procurou se interagir com os noticiários e nem atentou para uma seção bastante recorrente e interessante, que nos faz pensar, refletir acerca de assuntos diversos. Essa seção se refere à crônica, caracterizada como um gênero textual que tramita entre o jornalismo e a literatura. Sim, entre esses dois elementos, visto que antes de se tornarem reunidas em livros, lá se encontram, veiculadas em jornais e revistasMas, falando assim, e o assunto que costuma prevalecer nesse tipo de gênero? Saiba que na maioria das vezes o assunto se caracteriza por fatos corriqueiros, banais, extraídos dos acontecimentos do dia a dia, por mais irrelevante que ele seja.

         Assim, falar sobre a crônica, em se tratando das estruturas linguísticas que a compõem, nos lembra da narraçãouma modalidade que já é do seu conhecimento, contudo, divergindo-se em alguns pontos, tais como a quantidade de personagens, a limitação do tempo e do espaço e o assunto propriamente dito, sendo esse, também, reduzido. Quanto à natureza da linguagem, podemos dizer que ela pode assumir nuances variadas, mesmo porque se trata de um texto híbrido. Híbrido pelo fato de não seguir um padrão determinado, como ocorre em um texto em que expomos nossas ideias acerca de um determinado assunto, haja vista que expressões coloquiais podem ser inseridas no discurso, desde que estejam a favor da mensagem que o texto quer nos transmitir.  Assim, em razão dessa flexibilidade de aspectos, podemos afirmar que diante do trabalho com a linguagem, o cronista pode se pender para a crítica, como ocorre bastante, mas também pode dizer tudo que pretende com humor, sensibilidade e, não raras as vezes, explorando o autêntico lado poético.
         Por outro lado, ainda falando acerca da forma pela qual o cronista trabalha a linguagem, muitas vezes ele deixa esse lado poético e parte para o lado crítico, sobretudo quando o assunto se refere a fatos polêmicos, ou seja, fatos relacionados às problemáticas sociais, que é quando o cronista defende uma ideia por meio de uma argumentação consistente e plausível, assim como ocorre na maioria dos textos dessa natureza: argumentativosé claro. Quando isso ocorre, denominamos se tratar de uma crônica argumentativa.


        Entre os mais variados tipos de textos com os quais convivemos diariamente, está a crônica.

         Geralmente, nós a encontramos nos jornais, escritos e transmitidos pela televisão, na Internet e em revistas.

         É um tipo de texto em que o autor desenvolve suas ideias baseando-se em fatos ocorridos no dia a dia, ou sobre qualquer outro assunto considerado comum em nosso meio, ligados à política, ao mundo artístico, esporte e à sociedade de uma forma geral.

        Diferente de outros textos, ela não possui uma forma fixa. Razão pela qual é considerada bastante pessoal, construída de maneira livre. Isto não significa que a linguagem utilizada não deve ser clara, mas que há a possibilidade de o autor expor suas emoções, opinar e muitas vezes criticar sobre um determinado tema.

         Analisaremos a seguir uma crônica de Moacyr Scliar, no objetivo de ampliarmos ainda mais os nossos conhecimentos:
      Um pedido ao Papai Noel

         As crianças veem o Papai Noel como um velhinho simpático, bonachão, que aparece uma vez por ano trazendo presentes. Um adulto, se acreditasse em Papai Noel, pensaria de outra maneira. Pensaria no Papai Noel como uma figura real, claro, porque adultos de há muito deixaram para trás a imaginação infantil. E isso geraria muitas perguntas. É casado, o Papai Noel? Se é casado, por que a mulher dele nunca aparece? E como será a mulher dele? Uma mulher simpática, bonachona, dadivosa, uma verdadeira Mamãe Noel, ou quem sabe é uma megera, sempre disposta a brigar com o marido e a acusá-lo (“Não me venha com essa história que você passou a noite entregando brinquedos, que eu não acredito”)? E filhos? Será que o Papai Noel tem filhos? E como será que esses filhos o veem? (...)


         Como você percebeu, podemos identificar todos os elementos que acabamos de conhecer através desta crônica, não é verdade? Agora é bem provável que saiba reconhecê-los facilmente.

      Fonte: https://escolakids.uol.com.br/portugues/caracteristicas-da-cronica.htm

      Vídeos sobre o assunto:
      https://youtu.be/2XcMASxk4oM


      https://www.youtube.com/watch?v=VxXobpHAR3Y


      Bons estudos!
      Professora Roberta Christiane,
      Língua Portuguesa.

      Fábula - Professora Roberta Christiane

      Fábula

         Fábula é um gênero do tipo narrativo muito popular e apreciado por pessoas de diferentes idades. Nascida da tradição oral (estudos indicam que no Oriente, por volta do século V a.C.), o próprio nome remete a histórias contadas e passadas de geração para geração (fabulare significa história, jogo, narrativa).
         Quem não se lembra de ter ouvido, em algum momento, histórias curtas com personagens que são animais? A cigarra e a formigaO leão e o ratinho e A raposa e as uvas são exemplos de fábulas, narrativas que constroem um ensinamento, uma moral.

      Principais características de uma fábula

      A fábula é uma narrativa de caráter ficcional e que usa a alegoria para construir seus sentidos. Os animais, que são personagens, possuem características humanas, como a ganância, a preguiça, a inveja, a sabedoria, a astúcia etc. Por meio dessas características, as personagens movimentam-se e a história desenrola-se, levando à construção de um ensinamento.
      Considerando que a fábula pode ser contada oralmente, sabemos que há diferentes versões de uma mesma história, o que não compromete a sua função: a de levar as pessoas a refletirem sobre o comportamento em sociedade.
      As fábulas podem ser escritas em prosa (texto em parágrafos) ou em versos. Os títulos geralmente fazem referência às personagens, e o tempo e o espaço relacionam-se ao habitat delas. A linguagem é simples, objetiva e direta, e pode haver diálogos com a presença do discurso direto.
      Estrutura de uma fábula
      Sendo a fábula um texto narrativo, é importante lembrar-se de que ela deve ter uma estrutura mínima de começo, meio e fim, ou seja,
      • no início, apresentamos as personagens e a situação;
      • depois, desenvolvemos o texto de forma que as personagens interajam em torno de uma situação;
      • por fim, criamos um final surpreendente, que gere a reflexão dos leitores sobre um ensinamento, uma moral, a qual aparece no final do texto geralmente.
      As temáticas são variadas e ligadas às características que os animais representam, por exemplo: o leão, a força; a coruja, a sabedoria; a raposa, a astúcia.
      Lembre-se do título!


      A cigarra e a formiga é uma das fábulas mais famosas e trata do tema da responsabilidade.

      Autores de fábulas

      Os mais conhecidos autores de fábulas são EsopoFedro e La Fontaine, a quem são atribuídas as autorias dos textos mais famosos entre os leitores. No Brasil, temos representantes como Monteiro Lobato e Millôr Fernandes, que se dispôs a uma construção de releituras de fábulas.
      • Exemplos
      A cigarra e a formiga
      A lebre e a tartaruga
      A rã e o touro
      A raposa e o corvo
      O leão e o rato
      Vamos ler uma fábula? Observe no próximo tópico um exemplo e os elementos que o constituem.

      Exemplo de fábula

      A cigarra e a formiga
      Fábula atribuída a Esopo
      Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
      — Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para a gente aproveitar! O verão é para a gente divertir-se!
      — Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
      Durante o verão, a cigarra continuou divertindo-se e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer. Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha que carregava outra pesada folha.
      A cigarra então aconselhou:
      — Deixa esse trabalho para as outras! Vamos divertir-nos. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
      A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga. No entanto, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la divertindo-se, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Havia terminado a vidinha boa.
      A rainha das formigas falou então para a cigarra:
      — Se não mudar de vida, no inverno você há de arrepender-se, cigarra! Vai passar fome e frio.
      A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
      — Hum! O inverno ainda está longe, querida! Para as cigarras, o que importa é aproveitar a vida e o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
      Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio, puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
      Naquela hora, apareceu a rainha das formigas, que disse à cigarra:
      — No mundo das formigas, todos trabalham, e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós. Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas
      Fonte:https://escolakids.uol.com.br/portugues/a-fabula.htm

      Vídeo: https://youtu.be/ejZbbjJZwJI


      Bons estudos!

      Professora Roberta Christiane.
      Língua Portuguesa.

      Jornal - 12ª edição - setembro 2024