quinta-feira, 25 de março de 2021

Termos Essenciais da Oração - 9º ano - Professora Roberta Christiane


 Termos Essenciais da Oração

   Segundo a gramática tradicional, os termos da oração dividem-se em; essenciais, integrantes e acessórios.

   Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado, ou seja, os dois grandes termos que formam as orações.

   Observe os termos em destaque nas orações a seguir:

(1) Maria aprendeu o alfabeto.

(2) Maria gosta de doces.

   Você pode perceber que, na oração (1), o nome próprio Maria é o ser sobre o qual se faz uma declaração. Esse termo recebe um nome específico em língua portuguesa. Dizemos que ele é o sujeito da oração.

   Já na oração (2), percebemos que o termo destacado é tudo aquilo que se declara/fala sobre o sujeito, não é mesmo? Esse termo da oração é conhecido como predicado.

   Observe que esses termos analisados são responsáveis por construir a estrutura básica das orações, pois ficaria difícil compreender o enunciado sem a presença deles e, por isso, são chamados de termos essenciais da oração. Veja:

(1) ... aprendeu o enunciado. Quem?

(2) Maria... O quê?

   Pela grande possibilidade de criação dos enunciados, existem diversos tipos de sujeito e predicado. Observe o quadro a seguir:

- Tipos de sujeito

Sujeito

Definição

Exemplo

Sujeito simples

É aquele que possui apenas um núcleo.

Fabiano contava histórias.

Sujeito composto

É aquele que possui mais de um núcleo.

Pedro e Maria foram ao cinema.

Sujeito oculto

É aquele que não está explícito na oração, mas pode ser identificado.

Gosto de morangos.

(identificamos pela desinência verbal)

Sujeito indeterminado

Ocorre quando não é possível identificar um referente explícito na oração (ou no contexto do enunciado) pela flexão verbal

Incendiaram os ônibus.

(Verbo transitivo direto flexionado na 3ª pessoa do plural.)

Sujeito inexistente ou oração sem sujeito

Ocorre quando há um verbo impessoal.

- No inverno, anoitece mais cedo.

- Nesse mês, houve muitas vendas.

- Já cheguei  dois dias.

- É ainda muito cedo.


- Tipos de predicado
 

Predicado

Definição

Exemplo

Predicado nominal

É aquele que possui como núcleo um nome e é formado por um verbo de ligação predicativo do sujeito.

O menino parecia ansioso.

V. de ligação + P. do sujeito

 

(o núcleo do predicado é o adjetivo “ansioso”)

Predicado verbal

É aquele que possui como núcleo um verbo transitivo ou um verbo intransitivo.

A menina adora doces.

Verbo transitivo direto.

 

Choveu muito.

Verbo Intransitivo

Predicado verbo-nominal

É aquele que tem como núcleo uma forma verbal (verbo transitivo ou verbo intransitivo que expressa ação) e uma forma nominal (substantivo, adjetivo, locução adjetiva) ou uma forma pronominal, que atua como predicativo do sujeito ou do objeto a que se refere.

- Pedro saiu contente.

(verbo intransitivo + P. do sujeito)

 

- Maria conseguiu a promoção desejada.

(VTD + Obj. direto+ P. do objeto)

 

Ele leu a carta ansioso.

(VTD + Obj. direto+ P. do sujeito)


   Assim, são termos essenciais da oração o sujeito e o predicado.. 

Fonte: https://escolakids.uol.com.br (Por Mariana Rigonatto).

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Advérbio (revisão) - 8º ano - Professora Roberta Christiane

 


Advérbio – é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou um outro advérbio, acrescentando a ele circunstâncias de lugar, negação, tempo, modo... Ex.: A menina caiu aqui.

Principais advérbios:

  • Afirmação – sim, certamente, realmente...
  • Dúvida – talvez, provavelmente, possivelmente...
  • Intensidade – muito, pouco, bastante, mais, menos, demais, meio...
  • Lugar – aqui, ali, aí, cá, lá, além, atrás, perto, longe, junto, acima, dentro, fora...
  • Modo – bem, mal, assim, depressa, devagar e a maior parte dos advérbios terminados em –mente: calmamente, tristemente, rapidamente...
  • Negação – não.
  • Tempo – hoje, amanhã, ontem, breve, logo, antes, depois, agora, já, sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, diariamente, anualmente, antigamente, novamente...

Locução adverbial – é o conjunto de duas ou mais palavras que exerce a mesma função do advérbio, ou seja, modifica o verbo, acrescentando a ele circunstâncias de lugar, tempo, modo, negação, dúvida, intensidade... Ex.: A menina caiu nesta pedra.

Exercícios resolvidos:

 1- Em cada frase a seguir sublinhe os advérbios.

a)    Meus irmãos passearam muito, mas gastaram pouco.

b)    Alberto estava meio nervoso, mas seu irmão parecia bastante calmo.

c)     Edu e Hugo moram muito perto, por isso chegaram mais cedo que todos.

2- Substitua o advérbio destacado por uma locução adverbial adequada.

a)    Marcos resolveu corretamente os problemas.

b)    O trem passou velozmente.

c)     A menina atravessava apressadamente a rua.

d)    O cão latia furiosamente.

3- Transforme as locuções adverbiais em advérbios:

a)    de modo distraído –

b)    com tranquilidade –

c)     de maneira rápida –

d)    com calma –

e)     de repente –

 

Gabarito:

1- Em cada frase a seguir sublinhe os advérbios.

a)      Meus irmãos passearam muito, mas gastaram pouco.

b)      Alberto estava meio nervoso, mas seu irmão parecia bastante calmo.

c)      Edu e Hugo moram muito perto, por isso chegaram mais cedo que todos.

2- Substitua o advérbio destacado por uma locução adverbial adequada.

a)      Marcos resolveu de forma correta os problemas.

b)      O trem passou com velocidade.

c)      A menina atravessava com pressa a rua.

d)      O cão latia com fúria.

3- Transforme as locuções adverbiais em advérbios:

a)      de modo distraído – distraidamente

b)      com tranquilidade – tranquilamente

c)      de maneira rápida – rapidamente

d)      com calma – calmamente

e)      de repente – repentinamente

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quarta-feira, 24 de março de 2021

O uso social da língua - Rioeduca na TV – Língua Portuguesa - 9º Ano - Professora Roberta Christiane

 


Vídeo:

https://youtu.be/Kao-dYwG09U


O uso social da língua

   Ao lermos ou produzirmos um texto (seja em língua materna ou em língua estrangeira) é importante considerar que o texto lido, escrito ou elaborado oralmente está ancorado em práticas de linguagem historicamente construídas. Ou seja, em situações de interação social em que as pessoas fazem um determinado uso da língua.

   Ao longo de nossas vidas, presenciamos interações sociais ou interagimos em diversas situações em que a linguagem se caracteriza como elemento mediador. Aprendemos que em cada situação particular devemos buscar uma adequação do discurso e que, portanto, o uso que fazemos da linguagem é mediado pelas relações sociais.

   O caráter social das práticas de linguagem revela que estas estão em constante reelaboração, na medida em que os homens reatribuem sentido a práticas de linguagem aprendidas ao longo de sua história e na medida em que o modo como os homens produzem suas próprias vidas também se modifica no decorrer do tempo, aportando novos veículos de comunicação, novos gêneros textuais ou novas modalidades de textos de gêneros já conhecidos.

A língua de hoje 

   É por isso que não falamos mais o português falado no início do século passado. É por isso que uma pessoa que fizesse uso da língua portuguesa hoje como esta era usada por volta de 1930, teria alguma dificuldade para estabelecer a interlocução. Seria, mais ou menos, como se ela estivesse se comunicando por meio de uma língua estrangeira.

   Veja que a adequação linguística depende não apenas do uso gramaticalmente correto da língua, mas de como as pessoas fazem uso dessa língua nas diversas situações de produção discursiva. 

Gêneros textuais 

   Nas situações de produção discursiva, os gêneros textuais se constituem em um elemento significativo, já que as práticas de linguagem se materializam num gênero determinado. A partir de um gênero e de suas características, podemos nos aproximar dos conteúdos veiculados por ele, conhecer a estrutura comunicativa do texto em questão, buscar regularidades em relação a outros textos de um mesmo gênero e reconhecer traços da posição enunciativa do seu autor.

   Em síntese, não é possível falar em práticas de linguagem sem uma análise sistemática e aprofundada dos gêneros textuais. E é por esse motivo que ler e produzir textos (orais e escritos) se constituem em atividades riquíssimas para a ampliação do conhecimento de uma língua. Isso porque os textos não revelam apenas a língua que se fala ou que se escreve, mas o contexto histórico, social e cultural em que determinadas práticas de linguagem têm origem ou se dão. Pense nisso quando estiver estudando inglês.

Fonte: https://educacao.uol.com.br

Professora Roberta Christiane.

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O humor no textos - Rioeduca na TV – Língua Portuguesa - 8º Ano - Professora Roberta Christiane

 


O humor nos textos

Gênero textual anedota

   A  Anedota ou Piada é um gênero textual humorístico que tem o intuito de levar ao riso.

   São textos populares que vão sendo contados em ambientes informais, e que normalmente não possuem um autor.

   Trata-se de um texto narrativo simples em que geralmente há presença de enredo, personagens, tempo, espaço.


Texto 1:


Sumiço


        Desesperado, o chefe olha para o relógio, e já não acreditando que um funcionário chegaria a tempo de fornecer uma informação importantíssima para uma reunião, liga para o tal:
        — Alô! – atende uma voz de criança, quase sussurrando.
        — Alô. Seu papai está?
        — Tá... – ainda sussurrando.
        — Posso falar com ele?
        — Não. – disse a criança bem baixinho.
        Meio sem graça, o chefe tenta falar com algum outro adulto:
        — E a sua mamãe? Está aí?
        — Tá.
        — Ela pode falar comigo?
        — Não. Ela tá ocupada.
        — Tem mais alguém aí?
        — Tem... – sussurra.
        — Quem?
        — O “puliça”.
        Um pouco surpreso, o chefe continua:
        — O que ele está fazendo aí?
        — Ele tá conversando com o papai, com a mamãe e com o “bombelo...”
        Ouvindo um grande barulho do outro lado da linha, o chefe pergunta assustado:
        — Que barulho é esse?
        — É o “licópito”.
        — Um helicóptero?
        — É. Ele “tlosse” uma equipe de busca.
        — Minha nossa! O que está acontecendo aí? – o chefe pergunta, já desesperado.
        E a voz sussurra com um risinho safado:
        — Eles tão me “puculando”.

Acesso em 05//08/2007. 

Vídeo:

https://youtu.be/EPPkitdFMSo


Tiras humorísticas 

   Consistem num segmento de uma história em quadrinhos, na qual há a fusão da linguagem verbal e não verbal, onde as falas dos personagens são representadas através de legendas ou dentro de balões:

Texto 2:



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terça-feira, 23 de março de 2021

Estudo Dirigido - 1901 - Professora Roberta Christiane


 

Estudando o gênero textual “CRÔNICA”...


A linguagem informal é, em geral, a linguagem utilizada no gênero CRÔNICA.

Ø A abordagem normalmente gira em torno de trivialidades, assuntos comuns, aspectos banais da vida diária, fatos cotidianos da vida de uma cidade, de um bairro, de uma comunidade, sempre do conhecimento e interesse de todos.

Ø A periodicidade: como se trata de abordar, de forma oportuna, os temas da atualidade, fatos cotidianos da vida social, aspectos da vida diária, sempre do conhecimento e interesse de todos, as crônicas têm publicação contínua, sendo veiculadas diária ou semanalmente em jornais, revistas, sites, blogs... (ler, abaixo, o “Você sabia?”).

Ø Tipologia das crônicas: é difícil estabelecer uma tipologia diante da grande variedade de crônicas, tendo em vista sua diversidade de estrutura textual, linguagem utilizada, finalidade, assunto abordado, meio em que aparece publicada, interesse, público-alvo... podemos dizer que há crônicas de diferentes tipos, com diferentes finalidades, para diferentes interesses do público leitor. Uma crônica pode ser narrativa (contar uma história real ou fictícia; pessoal ou acontecida com outros); argumentativa (defender uma opinião, com argumentos); reflexiva (refletir sobre um dado aspecto da sociedade em que vivemos ou da existência como um todo); descritiva (descrever determinado objeto, uma pessoa, uma cena...)... De acordo com a abordagem, a crônica pode ser, por exemplo, lírica ou poética, humorística, mais objetiva... De acordo com o assunto, a crônica pode ser esportiva, política, existencial, crônica de costumes...

 

Crônica é um escrito de jornal que procura contar ou comentar histórias da vida de hoje. Histórias que podem ter acontecido com todo mundo: até com você mesmo, com pessoas da sua família ou com seus amigos. Mas uma coisa é acontecer, outra coisa é escrever aquilo que aconteceu. Então você notará, ao ler a narração do fato, como ele ganha um interesse especial, produzido pela escolha e pela arrumação das palavras. E aí começa a alegria da leitura, que vai longe. Ela nos faz conferir, pensar, entender melhor o que se passa dentro e fora da gente.


 

Elementos narrativos presentes na crônica:

Quem? Os personagens que participam das ações/acontecimentos.

Onde? O lugar (espaço) onde os fatos acontecem.

Quando? O tempo em que os fatos acontecem.

 

Em uma narrativa, é possível identificar momento importantes: a situação inicial, a complicação – do conflito gerador ao clímax - e o desfecho.

SITUAÇÃO INICIAL  - Apresentação, início da história.

CONFLITO GERADOR - O fato a partir do qual se desenvolve a história, se inicia o conflito.

CLÍMAX - O momento de maior tensão da história.

DESFECHO - Solução do conflito. Como a história termina.

 

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lw2lbn5hPH8

(Estudo orientado)



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Correção - 9º ano - Professora Roberta Christiane

                                 


 Gabarito:
Apostila:

Continuação da página 10:

15. Sugerimos algumas respostas possíveis: “[...] Se o quesito for esse, não sei se minha índole poderá ser bem avaliada. [...]”, “[...] Eles praticamente inventaram a profissão de personal stylist. [...]”, “[...] Twitter pra quê? “[...]”, “[...] Eu adoraria acordar com o canto dos pássaros às quatro da manhã se tivesse que levantar para ordenhar vacas, cortar lenha e assar o pão em minha casinha romântica instalada no cenário idílico do campo, mas não levo uma vida romântica: me deixem dormir.”[...]”, “[...] Só que abro os olhos bem antes disso. Muito antes. Por obra e graça você sabe de quem. [...]” e “[...] Pena que eu não seja assim tão nobre. Só gosto de passarinho em estampas, selos, quadros e fotos (mentira, mentira, nem isso, só estou querendo angariar sua simpatia). Índole? Nota 7.[...]”

Página 11:

Texto 6

1. Resposta possível: Sim. Notamos um diálogo explícito com o leitor em “meu prezadíssimo leitor”.

2. Resposta possível: Sim, há uma opinião, porque não se pode afirmar que o uso da caneta e do lápis acabou ou será abandonado.

3. Resposta possível: No texto, uma situação cotidiana se torna uma crônica reflexiva que traz o ponto de vista do autor sobre o fim da escrita de mão. O cronista defende, no último parágrafo, que a escrita (supostamente com lápis ou caneta) de uma carta de amor ainda é irresistível, mesmo – possivelmente - brega.

4. Está para acabar.

5. Argumento é a ideia utilizada para defender uma decisão, uma opinião, um fato, uma tese. No caso do trecho o argumento é a justificativa que os americanos dão para a sua decisão.

6. “Em algumas dezenas de anos” - tempo / “em museus e nas mãos de colecionadores” – lugar. O trecho é uma opinião.

7. Para indicar a citação de um trecho característico, de uso tradicional, em cartas.

Página 12:

Texto 7

1. A repetição da palavra intensifica o seu sentido e o fato de ela encerrar cada estrofe , sozinha compondo o verso, contribui para esse efeito.

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Jornal - 12ª edição - setembro 2024