sexta-feira, 17 de julho de 2020

Dicas da Beta - Professora Roberta Christiane

   Olá, queridos alunos!

   Eu amo ler! E esse hábito eu criei desde muito nova.Quem segue o perfil no Instagram do Elef sabe que eu faço parte do Clube do Livro da TAG Curadoria e no Blog deles há uma matéria muito interessante sobre como criar o hábito da leitura. Segue a dica!



Como criar o hábito da leitura em 21 dias


   Você já ouviu falar que, para adquirir um hábito, são necessários 21 dias de repetição até que a atividade se torne automática?

   Em meados da década de 1960, o cirurgião plástico norte-americano Maxwell Maltz observou que seus pacientes levavam cerca de 21 dias para assimilar os benefícios e mudanças de um procedimento cirúrgico. Esse é período necessário para que o cérebro torne um novo hábito um padrão e realize a tarefa com menos esforço. De acordo com Maltz, isso se aplica a diferentes áreas da vida. Ao se comprometer com uma tarefa por 21 dias ao invés de encarar a mudança como definitiva, sua meta parecerá menos assustadora e você não se impedirá de começar. Assim, fica mais fácil permanecer firme no propósito.

  Tem quem acredite na teoria dos 21 dias, tem quem não. O psicólogo e pesquisador britânico Jeremy Dean, ao observar alguns voluntários, concluiu que a criação ou retomada de um hábito depende de fatores diversos, como o próprio indivíduo e a natureza da atividade. Segundo ele, desenvolver hábitos relacionados à alimentação é mais rápido (leva em torno de 20 dias) do que os relacionados a esportes (por volta de 80 dias), por exemplo.

   Em resumo, se o seu objetivo for simples e, dependendo do foco e da determinação, é possível criar um hábito no tempo mínimo de 21 dias proposto pela teoria de Maltz.


   Outra dica é a leitura online. Eu já havia comentado com vocês em aula a respeito de aplicativos para leitura de livros grátis online. Eu uso o aplicativo Wattpad.

O que é Wattpad?

   Wattpad é uma plataforma que conecta pessoas interessadas em leitura. O app de livros grátis funciona como uma rede social para compartilhar contos, livros e comentários relacionados ao tema. O usuário também pode publicar seus próprios textos, incluindo artigos, poemas ou contos. Ao criar um perfil, é possível editar a página pessoal adicionando uma foto e criando sua própria lista de leitura.

   Os livros e histórias ficam disponíveis na página inicial do aplicativo e são divididos em seções como: "Melhores escolhas para você", "Experimente algo novo", "Na boca do povo" e "Tendências". Também é possível acompanhar histórias e notificações de quem você segue na biblioteca. O Wattpad está disponível para download na Google Play Store, na Apple Store e possui versão web.

Como entrar e fazer login no Wattpad?

   Criar uma conta e entrar no Wattpad é simples. Após fazer o download do aplicativo, é necessário fazer um cadastro com e-mail, login, senha e data de nascimento. Para prosseguir, o Wattpad procura entender qual é o perfil do usuário por meio de perguntas sobre o interesse em leitura, escrita ou ambos. Em seguida, é necessário confirmar o cadastro no e-mail informado e você estará pronto para entrar no Wattpad.


   Aproveite o recesso escolar para ler!
   Professora Roberta Christiane.
   Língua Portuguesa.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

A leitura e a grafia dos numerais - 6º ano - 16/07 - Professora Roberta Christiane

Olá, alunos do 6º ano!
Hoje continuaremos com a revisão de numerais.


A leitura e a grafia dos numerais 
Numerais cardinais:
* Entre o milhar e a centena, a conjunção “e” não precisa aparecer, pois ela pode ficar escondidinha, sabia? Vejamos alguns exemplos:
1932 – Mil novecentos e trinta e dois.
2345 – Dois mil trezentos e quarenta e cinco.
Dica importantíssima:
Como você deve ter percebido, no primeiro exemplo não houve a necessidade de colocarmos o numeral cardinal “um” antes da unidade de milhar. Dessa forma, somente após “dois mil” é que o numeral aparece, ou seja, dois mil, três mil, quatro mil e assim sucessivamente.
* Quando a centena termina em dois zeros, coloca-se a conjunção “e” antes da centena. Vamos ver como isso se dá na prática?
1900 – Mil e novecentos
6300 – Seis mil e trezentos
5500 – Cinco mil e quinhentos
* Entre as unidades, dezenas e centenas, sempre há o uso da conjunção “e”. Observe alguns casos:
95 – Noventa e cinco
106 – Cento e seis
445 – Quatrocentos e quarenta e cinco
1234 – Mil duzentos e trinta e quatro
* Quando a centena começa por zero, devemos colocar a conjunção antes da dezena. Vamos conferir?
1023 – Mil e vinte e três
4005 – Quatro mil e cinco
11030 – Onze mil e trinta
Numerais ordinais
Os numerais ordinais superiores a dois mil admitem duas colocações. Vamos então conhecê-las:
3982 – Três milésimos nongentésimo octogésimo segundo
Ou:
3982 – Terceiro milésimo nongentésimo octogésimo segundo
Numerais fracionários
* O numerador é sempre lido como cardinal:
– Dois sétimos
– Três oitavos
– Três nonos
* No que se refere ao denominador, há duas maneiras desses números serem lidos. Entre elas:
* Se os numerais forem representados de um a dez ou se forem representados por números redondos, eles devem ser lidos como ordinais, assim como nos exemplos a seguir:
– Cinco décimos
– Dois oitavos
– Quatro sétimos
* No caso de os numerais não serem representados por números redondos ou estiverem acima de dez, são lidos como cardinais seguidos da palavra “avos”. Vamos conferir alguns exemplos:
– Seis doze avos
– Oito dezesseis avos
– Cinco treze avos
Dica importante:
Os fracionários  e  são lidos, respectivamente:
Um meio e um terço.

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Aprendendo a usar corretamente alguns termos - 1801 - 16/07 - Professora Roberta Christiane

Olá, alunos do 8º ano!
Hoje analisaremos o significado de algumas expressões e a maneira correta de utilizá-las:


Mas – Mais

A palavra “mas” é usada no sentido de oposição, de ideia contrária. Veja o exemplo:

Gostaria imensamente de viajar nestas férias, mas não poderei.

Empregamos o termo “mais” no caso de adição, soma de ideias. Observe:

Minha prima, com mais três amigas foram ao cinema.
Chegaram mais encomendas para você.

Por que – Porque – Por quê – Porquê

Por que – É empregado no início de frases interrogativas.

Ex: Por que não veio ao meu aniversário?

Porque – geralmente é usado nas respostas referentes a perguntas de modo geral.

Ex: Não compareci ao seu aniversário porque estava com visitas.

Por quê - É empregado no final de frases interrogativas.

Ex: Você está triste por quê?

Porquê- É utilizado quando o significado for “causa”, “motivo”.

Ex: Gostaria de saber o porquê de todo este barulho!


Mal – Mau

Mau – Quando puder ser substituído pelo seu antônimo – “bom”.

Ex: Márcia está de mau humor. No caso, poderíamos substituir assim:

Márcia está de bom humor.

Mal - Quando puder ser substituído pelo antônimo – “bem”.

Ex: Não devemos fazer o mal às pessoas. Aqui poderíamos substituir por:

Devemos sempre fazer o bem às pessoas.


Senão – Se não

Senão – É utilizado quando o significado for de “caso contrário”, “a não ser”:

Ex: Iremos juntos ao cinema, senão você ficará chateada.

Poderia ser assim substituído: Iremos juntos ao cinema, caso contrário você ficará chateada.

Paulo não gosta de fazer nada, senão jogar videogame. Substituindo ficaria:

Paulo não gosta de fazer nada, a não ser jogar videogame.

Se não – Usamos no sentido de possibilidade, condição:

Ex: Se não puder viajar conosco, avise com antecedência.


Há – A

Há – É usado quando significar “tempo passado”:

Ex: Não vejo meus primos há dois anos.

Eles saíram há duas horas.

A – É usado quando:

Significar tempo futuro – Ex: Irei viajar daqui a três semanas.

No sentido de “distância” – Fabiana mora a dois quilômetros da escola.


Onde - Aonde

Onde - Utiliza-se com verbos que retratam algo estático, permanente. Ex:

Onde você estuda?

Aonde - É utilizado com verbos que retratam deslocamento, indicando movimentação. Ex:

Aonde você vai hoje?

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Figuras de Linguagem III - 9º ano - 16/07 - Professora Roberta Christiane

Olá, alunos do 9º ano!
Hoje revisaremos mais algumas Figuras de Linguagem.


Figuras de palavras ou semânticas

Consistem no emprego de uma palavra num sentido não convencional, ou seja, num sentido conotativo. São as seguintes: comparação, metáfora, catacrese, metonímia, antonomásia, sinestesia, antítese, eufemismo, gradação, hipérbole, prosopopeia, paradoxo, perífrase, apóstrofe e ironia.

Comparação ou símile: ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qualassim comoque nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a presença dos nexos comparativos.
E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque)

Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)

Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo.
Ele comprou dois dentes de alho para colocar na comida.
pé da mesa estava quebrado.
Não sente no braço do sofá.

Metonímia: assim como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser utilizada com outro sentido. Ou seja, é o emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. A metonímia ocorre quando se emprega:
A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento)
O efeito pela causa: aquele poeta bebeu a morte (= veneno)
O instrumento pelo usuário: os microfones corriam no pátio (= repórteres).


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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Numeral ou artigo indefinido? - 6º ano - 15/07 - Professora Roberta Christiane

Olá, alunos do 6º ano!
Vamos continuar a nossa revisão?


DIFERENÇAS ENTRE NUMERAL E ARTIGO INDEFINIDO

   As diferenças que se estabelecem entre “um” numeral e “um” artigo indefinido são demarcadas por traços específicos.

No parque de diversões havia UM garoto desconhecido.

Preciso de apenas UM motivo para entender o que aconteceu.

   Ora, no primeiro enunciado, precisamos compreender que a intenção do emissor (a pessoa que fala) foi de indicar a espécie do ser, ou seja, trata-se de um garoto (expresso no gênero masculino), não de uma garota.

  Afirmamos, por essa razão, que o termo em destaque se caracteriza como um artigo indefinido.

   Já no segundo enunciado, temos que a ideia de quantidade se torna evidente, principalmente porque o termo em destaque se encontra acompanhado do termo “apenas”. Dessa forma, quando na oração aparecer os termos “apenas um” ou “somente um”, a classificação que devemos atribuir ao vocábulo “um” será sempre a de numeral.


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A gente ou nós? - 1801 - 15/07 - Professora Roberta Christiane

Olá, alunos do 8º ano!
Hoje estudaremos mais uma dica de ortografia.


A GENTE OU NÓS?


   Por trás da pergunta a gente ou nós existem alguns fatores que devem ser considerados. A questão deve ser analisada do ponto de vista gramatical e também do ponto de vista da Sociolinguística, ciência que estuda a relação entre a língua e a sociedade. Quer entender melhor essa história? O Escola Kids vai explicar agora para você.

   As duas expressões, a gente e nós, estão corretas, existem na língua portuguesa e são utilizadas com frequência pelos falantes. A palavra nós, como você já deve saber, é um pronome pessoal reto que indica ideia de grupo. A palavra gente é um substantivo que também pode desempenhar a função de locução pronominal e, ao exercer essa função na frase, adquire o mesmo valor semântico do nós. O que isso quer dizer? Quer dizer que as expressões a gente e nós são sinônimas. Veja um exemplo:

Nós fomos ao cinema.
A gente foi ao cinema.
   Você deve ter percebido que o sentido não foi alterado quando substituímos o pronome pessoal reto pela locução pronominal, não é mesmo? O que mudou foi a conjugação verbal. O pronome nós deverá ser utilizado com o verbo conjugado na primeira pessoa do plural, enquanto a locução a gente deverá vir acompanhada do verbo conjugado na terceira pessoa do singular, pois equivale ao pronome pessoal ela. Veja só:

Eu
Tu
Ele/ela
Nós = fomos/brincamos/falamos
Vós
Eles/elas
Eu
Tu
Ele/ela = a gente foi/a gente brinca /a gente fala
Nós
Vós
Eles/elas

   Muitos estudiosos da língua consideram a forma a gente incorreta, dizendo que o melhor mesmo é optar pelo pronome nós. Mas a verdade é que boa parte dos falantes prefere o a gente ao nós. Como sabemos que os falantes são os verdadeiros donos da língua, fica difícil controlar o uso da expressão, afirmar de maneira autoritária que está errado é impedir o povo de exercer o direito de escolher como falar. Esse é o ponto de vista da Sociolinguística. Se você ficar na dúvida sobre qual dos termos empregar no seu texto escrito (na oralidade, você é quem decide), principalmente se esse texto for do estilo não literário, opte pelo pronome pessoal nós, pois ele está de acordo com a norma culta da língua, enquanto o a gente é mais coloquial, podendo ser livremente adotado na fala. 

Fonte: https://escolakids.uol.com.br/portugues/a-gente-ou-nos.htm


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Figuras de Linguagem II - 9º ano - 15/07 - Professora Roberta Christiane

Olá, alunos do 9º ano!
Hoje continuaremos a nossa revisão de Figuras de Linguagem.


Figuras de construção ou sintaxe

As figuras de construção ou figuras de sintaxe são desvios que são evidenciados na construção normal do período. Elas ocorrem na concordância, na ordem e na construção dos termos da oração. São as seguintes: elipse, zeugma, pleonasmo, assíndeto, polissíndeto, anacoluto, hipérbato, hipálage, anáfora e silepse.

Elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
Na sala, apenas quatro ou cinco convidados. (omissão de havia)

Zeugma: ocorre quando se omite um termo que já apareceu antes. Ou seja, consiste na elipse de um termo que antes fora mencionado.
Nem ele entende a nós, nem nós a ele. (omissão do termo entendemos)

Pleonasmo: é uma redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.
E rir meu riso e derramar meu pranto....” (Vinicius de Moraes)

Assíndeto: é a supressão de um conectivo entre elementos coordenados
Todo coberto de medo, juro, minto, afirmo, assino.” (Cecília Meireles)
Acordei, levantei, comi, saí, trabalhei, voltei.

Polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período.
...e planta, e colhe, e mata, e vive, e morre...” (Clarice Lispector)

Anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. Isso ocorre, geralmente, porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.
Eu, que me chamava de amor e minha esperança de amor.
Aquela mina de ouro, ela não ia deixar que outras espertas botassem as mãos.” (Camilo Castelo Branco)
Os termos destacados não se ligam sintaticamente à oração. Embora esclareçam a frase, não cumprem nenhuma função sintática nos exemplos.

Hipérbato ou Inversão: consiste no deslocamento dos termos da oração ou das orações no período. Ou seja, é a mudança da ordem natural dos termos na frase.
São como cristais suas lágrimas.
Batia acelerado meu coração.
Na ordem direta, as frases dos exemplos expostos seriam:
Suas lágrimas são como cristais.
Meu coração batia acelerado.

Anáfora: é a repetição da mesma palavra ou expressão no início de várias orações, períodos ou versos.
Tudo é silêncio, tudo calma, tudo mudez.” (Olavo Bilac)

Silepse: ocorre quando a concordância se faz com a ideia subentendida, com o que está implícito e não com os termos expressos. A silepse pode ser:
De gênero:
Vossa excelência é pouco conhecido. (concorda com a pessoa representada pelo pronome)
De número:
Corria gente de todos os lados, e gritavam. (gente dá ideia de plural, gritavam concorda com “gente”)
De pessoa
Os brasileiros somos bastante otimistas. (brasileiros dá ideia de nós (1º p. do plural) somos, 1º p. do plural “concorda” com “somos”)



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terça-feira, 14 de julho de 2020

Ortografia - 1801 - 14/07 - Professora Roberta Christiane


Olá, alunos do 8º ano!
Hoje conheceremos algumas dicas de ortografia.


Dicas de ortografia

► Dica 1: Para mim fazer ou para que eu faça?
Bom, para acabar de vez com a dúvida, basta pensar que mim é um pronome pessoal oblíquo, portanto, não pode exercer função de sujeito em uma oração. O mim não faz nada, certo? O correto é passar a oração para o presente do subjuntivo:  "para que eu faça" .

► Dica 2: Menas ou menos?
Essa é fácil, até porque a forma menas simplesmente não existe.

► Dica 3: Como se diz, quatorze ou catorze?
Você pode optar por qualquer uma das formas, pois ambas estão corretas.

► Dica 4: São uma hora da tarde ou é uma hora da tarde?
O verbo ser deve concordar com as horas, portanto, “é uma hora da tarde”, “são duas horas da tarde” e assim por diante. Lembre-se de que “são doze horas”, mas se for substituir o “doze horas” por “meio-dia”, então será “é meio-dia”.

► Dica 5: Está fazendo zero graus ou está fazendo zero grau?
Se o zero é singular, devemos, pois, atentar-nos à concordância. O correto é “zero grau”, no singular.

► Dica 6: Anexo ou em anexo?
Dizer que algo está em anexo é o mesmo que dizer que algo está anexado, portanto, a palavra deve concordar com o substantivo a que se refere:
Anexas seguem as promissórias.
Anexo segue o recibo.
Os documentos solicitados estão anexos.
Em anexo é uma forma invariável, portanto, não vai para o feminino e nem para o plural:
Em anexo, seguem as promissórias.
Em anexo, segue o recibo.
Em anexo, seguem os documentos solicitados.

► Dica 7: Seje ou seja?
Essa também é fácil, até porque não existe a forma seje, tampouco esteje. No presente do subjuntivo, os verbos ser e estar são seja, esteja e tenha.

► Dica 8: Ela sempre quiz ou ela sempre quis?
Lembre-se: quiz, com z, não existe! O certo é quis, pois o som /z/ na conjugação do verbo querer deve ser grafado com “s”: quisera, quiseram, quiseste, etc.

► Dica 9: Houveram muitos desentendimentos ou houve muitos desentendimentos?
Quando ao verbo haver for atribuído o sentido de existir ou acontecer, ele é impessoal, isto é, sem sujeito, portanto, só pode ser usado no singular. O correto é “houve muitos problemas”.

► Dica 10: Degraus ou degrais?
Só existe uma forma correta para o plural da palavra degrau, e essa forma é degraus. A terminação -ais deve ser empregada apenas nas palavras terminadas em -al, como canais, animais, anuais etc.
Viu só? São dez dicas simples de português que vão ajudá-lo(a) a dissipar todas as dúvidas que tanto incomodam no dia a dia. Bons estudos!

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Jornal - 12ª edição - setembro 2024